
Desde que este blog foi ao ar, penso em temas que se tornariam textos agradáveis e interessantes aos nossos leitores (espero que existam,rs). E este universo feminino, me conquista a cada dia, a força das mulheres, seus anseios, medos, amores, suas esperanças...
Pela manhã, em meu “ritual” diário de leitura na internet, caí na página da revista Época, em uma reportagem chamativa, de apelo emocional, principalmente para uma mulher. O que despertou minha atenção no início foi o título (junto da foto), claro. Mas a maneira pela qual o texto foi estruturado e escrito, me fez lê-lo até o fim, e valeu a pena. Uma aula de texto, humanizado (coisa que tive que (re)aprender na marra no semestre passado, na redação do nosso “Preto no Branco”, mas essa é outra história).
Interessante como um texto te leva bem próximo de uma realidade “distante” e te faz, durante a leitura, viver esta realidade, sofrer e vibrar. Talvez seja isso que me faça escrever, trazer uma realidade à outras pessoas, transformá-las, nem que seja por um só instante, mover vidas, ensiná-las. Não que tenha a pretensão de ser professora, mas a cada letra aprendo algo, que pode ser também útil à quem lê. Tenho certeza de que a autora do texto “Mamãe é Down” aprendeu muito, durante a apuração e muito mais durante a redação, pois é nesta hora que os valores são traduzidos em palavras e absorvidos como nossos.
Do que se trata?
O texto “Mamãe é Down” de Solange Azevedo, conta a história de Gabriela e Fábio, um casal apaixonado, que teve como fruto deste amor, Valentina. Ué, e o que há demais nisso? Maria Gabriela tem síndrome de down e Fábio é deficiente intelectual. Gabriela se destaca por ser ativa, não desistir e por ter mudado a vida de Fábio. Junto deles, a família é a base que apoia e sustenta, dando o que eles precisam. Laurinda, mãe de Gabriela, se mostra uma mulher batalhadora, forte, daquelas em quem podemos nos inspirar. E a pequena Valentina, hoje com 5 meses, é pura vida. A garota não herdou a síndrome da mãe, nem a deficiência do pai.
“A probabilidade de uma mulher Down gerar um filho com a síndrome é de 50%”, diz o pediatra Zan Mustacchi, responsável pelo Departamento de Genética Clínica do Hospital Infantil Darcy Vargas, em São Paulo. Pelo menos metade dos embriões Downs não chega a nascer. Terminam em abortos espontâneos.
Uma mulher pode gerar um filho, pode amar, pode ser feliz, não importa quais dificuldades ela tenha, mulheres nasceram para amar, se doar. Laurinda, avó de Valentina, mostra essa doação e o amor característico de uma mulher. Gabriela é a força, superação. Valentina é a esperança de cada mulher, a inocência que nos faz acreditar que tudo pode ser mais bonito.
Mulher
Ela é o sexo frágil
Será que o nome combina?
É mais forte do que pensam
Ela é uma heroína
É a fonte do amor
É inspiração divina.
No trabalho se destaca
Com coragem e bravura
No lar ela é a rainha
De amor e de ternura
Deus fez deste ser completo
A mais doce criatura.
Quer na força das idéias
Quer na força do braço
No trabalho ela conquista
Com bravura seu espaço
Com luta e persistência
Ela avança passo a passo.
Mesmo na adversidade
Ela nunca desanima
Uma palavra amiga
Eleva sua alta estima
Pronta para recomeçar
E dar a volta por cima.
A vida pública para ela
Já se tornou rotineira.
Na hierarquia política
Ela é a dama primeira
É a base da família
Essa grande companheira
Parabéns pelo seu dia
E também pela conquista
Busque seu objetivo
Se mantenha otimista
O caminha está aberto
Vá em frente não desista.
de Adisio Araújo
do site
Um comentário:
É isso aí, Mônica! As mulheres têm o mundo na palma da mão. Basta, há algumas delas, aprenderem a usá-lo! bjo
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