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Parque Vila Germânica em Blumenau. Foto: Monique Souza |
No táxi, dia de chuva em São Paulo, trânsito multiplicado. Adrenalina natural de quem acha que vai chegar atrasada no aeroporto. Ao meu lado, uma mulher de mais de 60 anos, fala ao celular e apressa o taxista, cabelos brancos e curtos, um sotaque engraçado que você não identifica de primeira, nem de segunda. Ela é egípcia. E como diz, tem o francês como “língua mãe” e mesmo depois de muitos anos no Brasil ainda tem um português carregado no sotaque. Vivi Haydu, que na época era minha chefe na Revista Têxtil, vai para mais uma viagem de trabalho, de inúmeras que já fez, eu vou ao seu lado, para minha primeira cobertura jornalística fora de São Paulo, a feira era a Texfair Home, evento de cama, mesa e banho importante para o setor têxtil em época de falta de algodão, em fevereiro de 2011.
O trânsito se dissipa a nossa frente e conseguimos chegar ao aeroporto de Congonhas, Vivi anda por seus corredores como se fosse sua casa, ela já esteve em muitos aeroportos, como os da Europa. Eu corro atrás dela e me sinto como sua “Emily”, afinal Vivi Haydu tem mesmo seus momentos de Miranda Priestly e não só na aparência. Deu tudo certo no embarque e no voo, vale citar que a delegação do Atlético Goianiense estava presente, fui conversando com o atacante Marcão, que se surpreendeu pelo meu conhecimento em futebol, até mesmo do time dele, que não é lá um dos mais conhecidos do Brasil.