quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O Holmes de Guy Ritchie


Eu não sou especialista em Sherlock Holmes, muito menos em Guy Ritchie, do segundo, só sei que foi casado com a Madonna e é diretor de cinema. Do primeiro, sei menos que isso. Mas, mesmo assim, resolvi ir ao cinema ver o filme.

Tratando com bastante liberdade o personagem, conhecido por sua esperteza e poder de dedução, Ritchie abre mão da maior parte de sua tradição, como os até agora inseparáveis cachimbo, chapéu de caçador e a frase "elementar, meu caro Watson" - que era sempre usada para seu habitual parceiro, o médico John Watson (Jude Law).

Assim, dá força total a uma atualização da imagem de Holmes (Robert Downey Jr), tornando-o um personagem atlético, quase um heroi de ação sem superpoderes. Sherlock gosta de luta livre por esporte. E luta muito bem no filme, com técnicas para derrubar adversários maiores e mais fortes.

Watson e Holmes unem suas forças para enfrentar magia negra. No caso, uma sociedade do mal orquestrada pelo sinistro lorde Blackwood (Mark Strong), responsável por uma série de assassinatos rituais e capaz de fazer quase todos acreditarem que ressuscitou após o próprio enforcamento.

Aqui, cabe dizer que Holmes me lembrou muito outro personagem (bem mais novo), Robert Langdon de Dan Brown, na forma como desvenda os casos, no raciocínio, em especial por se tratar, neste filme, de um caso de mistérios de uma sociedade secreta. Langdon só não é adepto das porradas que Holmes dá e também não é tão divertido quanto o detetive.

Enfim, foi uma boa maneira de ser apresentada ao personagem. Vou dizer que senti falta da frase “elementar, meu caro Watson”, que até o final esperei que ele dissesse, mas de resto, não posso reclamar de nada. (Só de minha dentista que apertou tanto meu aparelho que nem pude curtir a pipoca).

Sinto cheiro de franquia de sucesso no ar...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Acho que a vida seria melhor se ela fosse um enorme Google!


Não ria.

Esta curiosa frase passou na minha cabeça quando precisava comprar uma blusinha em uma loja de departamento, e queria ainda na cor vermelha. Ótimo! Por incrível que pareça eu estava com pressa, (bem na verdade estava com fome), e como uma boa brasileira, já passava das 21:00 e a loja fecha às 22:00, tudo bem! Primeiro blusinha e depois descola o estômago das costas.

Quando estava procurando a bendita, eu tive a impressão de que se tivesse um mega computador com o seu campo de busca, era só digitar o que estava procurando, e ele me mostrava o local e se existisse realmente um produto de acordo com o que eu quero, ou então algo similar. Não seria legal? Sei lá, mas para mim naquela hora a necessidade de ter essa tecnologia foi surreal.

Depois que eu estava comendo comecei a rir da situação. Lembrei das compras pela internet, mas não é a mesma coisa. A minha necessidade foi eu estar presente e usar este recurso. Louca?!

O que nos leva a refletir como nós somos dependentes ou então acostumados a tecnologia. Vamos pensar assim: Um belo dia você acorda e liga o seu pc e a internet não funciona. Descobre então que o seu celular equipado ou não com WiFi, 3G e o escambal a quatro também não funciona. Depois ainda percebe que o mesmo celular não está fazendo ligação. Você vai para o trabalho já achando que é o pior dia da sua vida, e descobre que lá também nada disso está funcionando! Ohhhhh!!!!

O impacto é praticamente de terem soltado uma bomba na sua cabeça. Aliás, em uma conversa com um amigo, chegamos a conclusão que antes tinhamos medo da bomba atômica e hoje se alguém se prontificar a destruir a humanidade basta destruir a internet, a conectividade e as redes. Pronto está instalado o caos!

Exagero, acho q não...