terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Um pensamento sobre o papel da TV e da mídia na vida real

Hoje (03) eu estava no trabalho, esperando para acabar o expediente, quando comecei a pensar na nfluência que a tv tem na vida das pessoas. Claro que esse pensamento não apareceu sem motivo.

Assim como qualquer pessoa (que eu espero que seja considerada normal) tenho minhas preferências na hora de assitir TV ou acompanhar algum tipo de programa. E, apesar de não gostar de novelas, e muitas vezes nem saber quais os programas que ainda estão no ar, sou extremamente "viciada" em seriados e filmes.

Com relação aos filmes, não existe um genêro que me agrade mais (a única exceção, entre os que eu não gosto, são aqueles que exploram o sofrimento, a dor e a morte como opção de diversão).
Já com relação aos seridos, confesso que sou fã (ênfase em fã) de Lost, e agora, graças a minha nada amiga Monique (que também escreve para esse blog), também comecei a acompanhar Grey's Anatomy.

E qual não foi a minha surpresa quando me peguei completamente "apaixonada" por essa série.
Como já disse, já sou especialmente interessada em Lost, e por nada perco um episódio (nenhum mesmo, tanto que já estou assitindo a 5ª temporada que está sendo exibida somente nos EUA). Sua história completamente confusa e cheia de mistérios sem solução, me agrada e me faze ter o meu momento de descanso de toda essa realidade complexa que se desenvolve a minha volta.

Mas Grey's Anatomy, me fez pensar em outras coisas. Além de, logicamente e assim como diversos outros seriados, mostrar tudo aquilo que queremos ver, ouvir e sentir, o seriado (pelo menos para mim) trouxe algumas reflexões sobre o poder que a mídia, a TV, e etc, tem sobre as pessoas.

Quando eles começam a mostrar todos os romances, vidas, histórias, pensamentos dos personagens, o espectador sente com se estivesse vivendo aquilo, como se aquela fosse a sua história ou, pelo menos sente que gostaria que a sua realidade fosse como aquela.

Claro, que todo mundo já sabe disso e que é justamente isso o que os anunciantes e emissoras mais desejam. E foi justamente nisso que eu comecei a pensar.

Eu e (espero) a maioria das pessoas sabe quando deve separar a realidade da ficção e sabe que tudo o que é mostrado acontece de maneira bem diferente na vida real. Mas, eu imagino que algumas pessoas não consigam separar isso muito bem. Esses espectadores (não somente dos programas, mas também da vida) veem aquilo como base para suas vidas, desejos e relacionamentos como se o resto do mundo fosse responder como os personagens.

Hoje eu li uma reportagem que dizia que o excesso de TV pode causar depressão. E, sinceramente, essa deve ser a mais pura realidade.

Basear sua vida e expectativas na ficção romântica e perfeita da TV, onde tudo sempre acaba em final feliz, faz com que as pessoas esqueçam que a realidade pode ser mais difícil do que gostaríamos que fosse, mas que, ao mesmo tempo, também pode trazer surpresas e alegrias maiores do que jamais poderíamos desejar assistir.
Pelo menos, é o que eu acho.E como eu disse no título, esse foi só um pensamento...