segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Reforma Ortográfica


Nesta segunda-feira, 29 de setembro, o presidente Lula assina o decreto com o cronograma de implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no país. A assinatura será durante sessão solene de celebração dos cem anos da morte de Machado de Assis. (Será que “Machadão” - como diria minha professora Patrícia do Ensino Médio – aprovaria as mudanças?)

As mudanças da ortografia entram em vigor em janeiro de 2009 e a implantação do acordo será feita de forma gradual, com um período de transição até 2012. As novas normas chegarão aos livros escolares já em 2010. Entre as mudanças na escrita estão o fim do trema, mudanças no emprego do hífen, inclusão das letras w, k e y no idioma, além de novas regras de acentuação.

A expectativa do governo é de que a reforma ortográfica – assinada em 1990 e ratificada pelo Brasil em 1995 – amplie a cooperação internacional entre os países de língua portuguesa ao estabelecer uma grafia oficial única do idioma. A medida também deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Brasil e Portugal, além de ampliar a divulgação do idioma e da literatura.

Algumas das mudanças me pareceram estranhas, outras já são hábito, como a inserção das letras W, K e Y no alfabeto, elas são usadas em nomes próprios e algumas palavras adaptadas da língua inglesa e deveriam fazer parte de nosso idioma há um bom tempo. Já o desaparecimento do trema é algo complicado, a pronúncia das palavras mudam, “Tranqüilo” vira “Tranquilo”. O acento agudo também desaparece em certos casos, o que transforma a palavra “Idéia” em “Ideia”. O acento circunflexo de “enjôo” vira “enjoo”, desaparecendo em palavras com duplo “o” e duplo “e”. Some também o acento diferencial, que serve para diferenciar palavras como: pára (do verbo parar) e para (preposição), vira tudo uma coisa só (Como vamos distingüir no MSN?). E o pobre do hífen, que quase sempre é utilizado de maneira incorreta (ao menos por mim), também vai-se embora. Ele some quando o segundo elemento da palavra começar com “s” ou “r”, por exemplo: “anti-semita” vira “antissemita” (dobrando o “s”).

Também há as mudanças em Portugal, onde cerca de 1,6% das palavras serão mudadas. Os portugueses deixarão de escrever “Húmido” e passarão a escrever “Úmido”. Assim como as consoantes mudas sumirão em palavras que essas letras não são pronunciadas, exemplo: “Acção” vira “Ação” (Com essa eu concordo).

Agora é correr atrás para reaprender as regrinhas básicas, que são necessárias a quem não quer assassinar o “mal falado” Português!

fonte: G1

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Uma antiga vergonha atual


Assistindo ao Fantástico na rede Globo, vi uma reportagem sobre o desmatamento da Amazônia. Na volta dos intervalos, depoimentos de fotógrafos que testemunharam as queimadas. Como uma imagem vale mais do que mil palavras, as fotos desses profissionais nos chocam e ao mesmo tempo nos revoltam.

Tenho 24 anos e desde que me conheço por gente falam da destruição da Amazônia. Uma prova disso foi que na mesma semana numa reportagem do Profissão repórter, Caco Barcellos relembrou a sua primeira visita à região falando sobre a destruição em 1988, já se foram 20 anos e posso dizer que, não continuamos na mesma, continuamos com a destruição sim, mas agora em proporções bem maiores.

Hoje temos informações diárias sobre meio ambiente em vários veículos de comunicação, chegando ao alcance da população sem importar a classe social, mas mesmo assim pessoas continuam jogando lixo pelas janelas dos ônibus e carros, que ao seus olhos pode ser apenas um papel, mas não deixa de ser um lixo que não deve ser jogado no chão. Alguns transportes públicos tem lixeira que é e pode ser usada, mas muitas vezes a preguiça "domina" o cidadão que considera cesto de lixo “tão longe” e a janela “ali pertinho”, é bem mais fácil esticar o braço e jogar pela janela (podemos imaginar a casa dessa pessoa, ou tem um cestinho de lixo em todos os comôdos ou é uma verdadeira pocilga). E aquele transporte que não tem lixeira não dá o direito da pessoa jogar o lixo pela janela? Há sempre um solução, temos bolsa, mochila, bolsos, ou então a nossa mão mesmo.

Mas o que atrapalha esse processo de conscientização das pessoas, principalmente, daquelas que estão participando ativamente na destruição da Amazônia é a ganância por dinheiro, o desejo do poder e a falta de amor. Árvores centenárias que foram consumidas em minutos pelas chamas ou por serras elétricas que para essas pessoas representam apenas um dinheiro a mais na conta bancária.

"Sinto vontade de pedir desculpas em nome da minha espécie" relata o Fotógrafo Rodrigo Baleia quando se deparou com a destruição da Amazônia.

Temos vergonha do que está acontecendo e voltamos àquele texto do Manuel Bandeira, “Bicho Homem”, mas não no contexto do texto, podemos usar como exemplo de que o animal mata o outro para sobreviver, para comer, defender o seu território ou sua cria, a natureza derruba as árvores quando necessário na floresta, mas ela tem um propósito de Renovação e Crescimento. Vendo um árvore sendo derrubada naturalmente percebemos que ela não derruba nada em volta tudo é muito calculado e nenhum animal se prejudica com essa atitude da natureza.

Já o bicho homem....bom em primeiro lugar, tem um prazer em destruir e ganhar dinheiro a todo custo, mesmo que esse custo mais cedo ou mais tarde volte como aquecimento global, falta de água potável e péssimas condições de vida ....e espero que não pensem que isso está longe de acontecer....


Fonte: Site Fantastico - Rede Globo
Foto: Rodrigo Baleia

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A maldita queima do sutiã


Mulheres com uma idéia na cabeça e sutiãs em mãos, a queima, dos valores machistas.

Isso não aconteceu, acredita? Pois é, o episódio da queima de sutiãs é lenda!!

O que aconteceu foi o seguinte: No dia 7 de setembro de 1968, enquanto Jordi Ford era eleita Miss América e, do lado de fora do teatro, uma centena de mulheres gritava lemas de protesto, a história eternizava um episódio que, na realidade, nunca aconteceu: a queima de sutiãs em praça pública. Para protestar contra a ditadura da beleza que estava sendo imposta às mulheres de seu tempo - o degradante símbolo burro-peitudo-feminino, como dizia o manifesto divulgado naquele dia - mulheres de vários estados americanos saíram às ruas de Atlantic City levando símbolos de feminilidade da época: cílios postiços, revistas femininas, sapatos de salto alto, detergentes e sutiãs. Elas organizaram uma "lata de lixo" onde todos os apetrechos seriam queimados. Mas a queima não chegou a ocorrer. "A prefeitura não autorizou o uso de fogo", diz a feminista americana Amy Richards. [fonte:Que mulher é essa? - Revista Super Interessante]

Quarenta anos depois os ideais pelos quais essas mulheres lutavam (feministas), parecem meio conturbados, transformados em uma coisa qualquer, menos igualdade.

A luta de nossas antepassadas era válida, queriam direitos iguais. Independência, talvez de seus pais e maridos opressores, queriam poder amar sem medos, queriam viver plenamente e a opressão do sistema machista em vigor as impediam disso. Por isso queriam ser iguais!

Mas como sabemos, mulheres não são iguais, talvez por terem que lutar sempre para conquistar o que desejam, acabamos por adquirir uma carga, talvez, pesada demais. Não que a luta por direitos tenha sido (ou é) equivocada, mas a forma pela qual nos foi jogada mais responsabilidades, em minha (ainda em formação) opinião, foi (e é) equivocada.

Conseguimos direitos importantes, como o direito a voto, o direito a entrada no mercado de trabalho, em condições “iguais” entre outros.

E as responsabilidades? De trabalhar (muitas vezes para sustentar a casa), cuidar dos filhos e afazeres domeśticos, ser esposa dedicada, feminina, estudar cada vez mais ... O que vejo são mulheres sobrecarregadas, casamento, filhos, carreira... ser mãe(algumas são mãe/pai), mulher, profissional competente. Tudo isso e ainda aguentar salários menores e falta de reconhecimento, seja no serviço ou em casa.

Mulheres tem crises existenciais, tem surtos (TPM), tem sonhos como casar em um sítio e ter filhos lindos de cachinhos (tá, sonho meu, confesso), e sonha em conseguir um lugar no mercado de trabalho, mas torce para que isso não atrapalhe os sonhos anteriores (considerados bucólicos), mulheres têm se tornado "machos" para não mostrar seu lado sensível, seu lado frágil, porque fragilidade é coisa do passado, o sexo frágil não existe.


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Ossos do Ofício



Todo mundo já passou por aquele dia em que pensa: "Acho que vou desistir"... Muitas vezes eu acabo pensando assim. Seja por um problema no trabalho, na faculdade ou em casa, às vezes dá vontade de largar tudo...



Semana passada, eu pensei isso com relação à profissão que eu escolhi. Muitas pessoas acham que estudar jornalismo é maravilhoso, muitos têm uma visão errada da profissão. Acham que é sinônimo de glamour, sucesso, fama, etc. Pensam que todos os jornalistas levam a vida do William Bonner, Fátima Bernardes, e tantos outros que estão na TV. Mas quem escolheu essa carreira sabe que nem tudo é tão fácil assim.



Quem escolhe ser jornalista faz isso por amor à profissão. O jornalismo é uma carreira apaixonante, contagiante, é uma força que corre nas veias de cada um dos profissionais do mundo. Mas, mesmo assim, em alguns momentos é complicado ter certeza de que essa foi a escolha certa. Esse é um mercado extremamente competitivo, e nós que já fazemos parte dele sentimos isso à cada dia. Sentimos isso quando o seu editor corrige tudo e você sente como se não soubesse nada, quando você enfrenta situações perigosas, quando você acha que não vai conseguir cumprir seu dead line e o tempo corre contra você, quando temos que ir a lugares que jamais pensaria que fosse e presenciar situações que desejariamos nunca ver, e em diversos outros momentos que fazem parte do nosso dia-a-dia.



Essa semana, quando tive essa vontade de largar tudo, recebi um e-mail que me fez ter certeza de ser jornalista realmente é meu destino.Esse e-mail trazia alguns trechos de uma entrevista do Caco Barcellos, onde ele falava sobre a escolha dessa profissão.No final dessa entrevista ele deixou um conselho para os iniciantes: “Não se iluda com que a coisa seja fácil. Batalhe”. Essa frase dele me fez pensar. Se ele que é um jornalista conhecido, com uma carreira sólida, lutou e conseguiu vencer nessa carreira tão complicada ainda acha que não é fácil ser jornalista, então todos nós que estamos começando não podemos desistir nesse momento.



Afinal, ninguém nos disse que seria fácil...

Síndrome de Amor


Desde que este blog foi ao ar, penso em temas que se tornariam textos agradáveis e interessantes aos nossos leitores (espero que existam,rs). E este universo feminino, me conquista a cada dia, a força das mulheres, seus anseios, medos, amores, suas esperanças...

Pela manhã, em meu “ritual” diário de leitura na internet, caí na página da revista Época, em uma reportagem chamativa, de apelo emocional, principalmente para uma mulher. O que despertou minha atenção no início foi o título (junto da foto), claro. Mas a maneira pela qual o texto foi estruturado e escrito, me fez lê-lo até o fim, e valeu a pena. Uma aula de texto, humanizado (coisa que tive que (re)aprender na marra no semestre passado, na redação do nosso “Preto no Branco”, mas essa é outra história).

Interessante como um texto te leva bem próximo de uma realidade “distante” e te faz, durante a leitura, viver esta realidade, sofrer e vibrar. Talvez seja isso que me faça escrever, trazer uma realidade à outras pessoas, transformá-las, nem que seja por um só instante, mover vidas, ensiná-las. Não que tenha a pretensão de ser professora, mas a cada letra aprendo algo, que pode ser também útil à quem lê. Tenho certeza de que a autora do texto “Mamãe é Down” aprendeu muito, durante a apuração e muito mais durante a redação, pois é nesta hora que os valores são traduzidos em palavras e absorvidos como nossos.

Do que se trata?

O texto “Mamãe é Down” de Solange Azevedo, conta a história de Gabriela e Fábio, um casal apaixonado, que teve como fruto deste amor, Valentina. Ué, e o que há demais nisso? Maria Gabriela tem síndrome de down e Fábio é deficiente intelectual. Gabriela se destaca por ser ativa, não desistir e por ter mudado a vida de Fábio. Junto deles, a família é a base que apoia e sustenta, dando o que eles precisam. Laurinda, mãe de Gabriela, se mostra uma mulher batalhadora, forte, daquelas em quem podemos nos inspirar. E a pequena Valentina, hoje com 5 meses, é pura vida. A garota não herdou a síndrome da mãe, nem a deficiência do pai.

“A probabilidade de uma mulher Down gerar um filho com a síndrome é de 50%”, diz o pediatra Zan Mustacchi, responsável pelo Departamento de Genética Clínica do Hospital Infantil Darcy Vargas, em São Paulo. Pelo menos metade dos embriões Downs não chega a nascer. Terminam em abortos espontâneos.

Uma mulher pode gerar um filho, pode amar, pode ser feliz, não importa quais dificuldades ela tenha, mulheres nasceram para amar, se doar. Laurinda, avó de Valentina, mostra essa doação e o amor característico de uma mulher. Gabriela é a força, superação. Valentina é a esperança de cada mulher, a inocência que nos faz acreditar que tudo pode ser mais bonito.

Mulher

Ela é o sexo frágil
Será que o nome combina?
É mais forte do que pensam
Ela é uma heroína
É a fonte do amor
É inspiração divina.

No trabalho se destaca
Com coragem e bravura
No lar ela é a rainha
De amor e de ternura
Deus fez deste ser completo
A mais doce criatura.

Quer na força das idéias
Quer na força do braço
No trabalho ela conquista
Com bravura seu espaço
Com luta e persistência
Ela avança passo a passo.

Mesmo na adversidade
Ela nunca desanima
Uma palavra amiga
Eleva sua alta estima
Pronta para recomeçar
E dar a volta por cima.

A vida pública para ela
Já se tornou rotineira.
Na hierarquia política
Ela é a dama primeira
É a base da família
Essa grande companheira

Parabéns pelo seu dia
E também pela conquista
Busque seu objetivo
Se mantenha otimista
O caminha está aberto
Vá em frente não desista.


de Adisio Araújo
do site

domingo, 7 de setembro de 2008

Esta Vida Simples...


Meu trabalho exige que eu esteja grande parte do tempo nas ruas da grande São Paulo. Muitas vezes chego a ir de uma região a outra em poucas horas. Este contato direto com a realidade produz em mim muitas vezes indignação, alegria, espanto... Mas na maioria das vezes procuro enxergar todo aquele turbilhão de cenas cotidianas em algo que me traga coisas positivas.

É comum durante as tardes na periferia da cidade ver crianças livres, talvez um tanto abandonadas, confesso, mas soltas sem preocupação, tendo muitas vezes os objetos mais improváveis como brinquedo. Elas se divertem. Há sempre um sorriso no rosto. Uma cena que me chama muita atenção é o horário em que verdadeiros contingentes de crianças e adolescentes invadem as ruas enquanto suas mães os esperam. Elas tentam, como aves zelosas, mante-los todos por perto. Do outro lado da rua seguem aquelas que voltam do supermercado com as mãos abarrotas por pequenas sacolas. Mais adiante há sempre uma senhora que cuida das plantas, enquanto outras deitam suas filhas no colo para examinarem seus cabelos. Aos poucos a estreita rua começa a ganhar um cheiro peculiar, cheiro de refeições simples que sustentam toda uma população.

Vendo todas estas cenas penso na minha infância, época maravilhosa em que a única preocupação era ir para a escola no dia seguinte. Ah como sinto falta do aconchego daquela avó que sempre me esperava na janela e que quando eu me atrasava, um pouco que fosse, não tirava os olhos cansados do relógio da cozinha. Quando era criança ainda não era tão comum ver as mulheres trabalhando fora, por isso elas estavam sempre por perto vigiando nossas brincadeiras e nos repreendiam dizendo "Esta bola vai destruir minhas plantas!!!"

Aquela era uma vida simples, hoje me parece nostálgica. Ainda me lembro que estas mesmas mulheres quando viam se aproximar as quatro da tarde, corriam para dentro de suas casas para ajeitarem o jantar, muitas delas esperavam seus maridos. Algumas no portão, outras até mesmo na esquina. Vida de mulher simples que tinha naquele espaço chamado vila, o cenário de toda uma história. Hoje na nossa classe média, poucos estão em casa antes das oito, as mulheres trabalham cada vez mais e as crianças tem atividades diversas que as impedem de correr pela rua.

Analisando minha vida, que caminha para ser como a das mulheres a minha volta (corrida), penso nas poucas delícias da vida humilde e simples daquelas que observo pelas ruas dessa grande cidade. Creio que há uma beleza no cotidiano dessa gente e que bom que de longe posso vê-la e aprecia-la.

Todas as vezes que ouço a maravilhosa canção de Chico Buarque, cotidiano, penso nessas mulheres. Acho que esta música retrata a beleza que há nelas e na vida que elas representam. Se me garantissem que se optasse por seu uma adepta dessa vida provinciana seria cantada nos versos deste grande poeta, sim, sim eu seria mais uma delas !!!!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A palhaçada dos palhaços sem platéia

Estava sábado (30/08) esperando a minha irmã na Avenida Mateo Bei, quando passou uma carreata de um Doutor que quer se eleger para vereador.

Vários carros com bandeiras e adesivos colados ,mas o que mais me chamou a atenção, foi no momento que o doutor passou e quase parou em frente ao ponto de ônibus, onde estavam algumas pessoas (maioria mulheres), e o político começou a acenar para elas. Do jeito que elas estavam, continuaram sem esboçar nenhuma reação.

Estava indignada com a carreata e as buzinas, mas depois da cena fiquei pensando ...Será que as pessoas finalmente entenderam o sentido da palhaçada? Ou estão cansadas do teatro? Ou ainda pior, será que perderam toda a esperança que tinham de uma política correta, transparente e sem corrupção ou privilégios absurdos?

Bom hoje é quinta feira, e ainda não tenho uma resposta definida.

A política é interessante e é sim para ser discutida.

São tantos candidatos que as vezes nos surpreendemos, como ex apresentador de tv e ex jogador de futebol...na escola aprendemos sobre a grande responsabilidade que é a política, e pensamos: Nossa como existem pessoas que querem ter essa enorme responsabilidade! Que bom para a população. (palhaçada)


Quando não é ano de eleição por acaso alguém (sem falar os escândalos nos jornais) vê o "vereador do bairro" fazendo alguma coisa? Acredito que não, pois só aparecem os sorrisos dos adesivos, faixas, planfletos, aperto de mão e beijinhos nas criancinhas pobres nos meses próximos da eleição. É um verdadeiro circo, e só espero que a platéia desta vez participe, entre sem pagar ingresso, e não ria das palhaçadas, para que no final do espetáculo, quando os palhaços tirarem a maquiagem, perceberem que a platéia mudou, e que ficou tudo mais sem graça.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Estreiando no blog .....Light

Aê .....finalmente estou escrevendo para blog mais feminino que conheço...bom formado por 5 futuras jornalistas (loucas !!!!) que tem uma afinidade incrivelmente maravilhosa!!!
Bom vamos ao que interessa...estamos no 6° semestre e começou a era dos trabalhos e .....por incrível que pareça não chegamos ao stress de todos os semestres...os nossos trabalhos são considerados filhos (por isso podem acreditar que somos as mais "parideiras" do Brasil).
Os partos mais sofridos são os trabalhos que temos mais orgulho. Conseguimos essas proezas pois nos dedicamos e prestamos atenção nas aulas, principalmente as de segunda feira. (rsrsrs)
Este blog é um compromisso de todos os dias, por isso ta liberado o chá das 5 cinco pra todo mundo!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Mulheres Olímpicas


Com a preguiça característica (vide perfil), meu primeiro post, vem de um texto já escrito por mim, nem faz tanto tempo assim, mas acho pertinente, afinal esse blog é feito por mãos femininas, então, o que melhor que contar a história das mulheres em Olímpiadas?


A passagem das mulheres em Olímpiadas

Com as Olímpiadas na China atraindo olhares em todo mundo, vamos passear pela história dos Jogos que atraem a atenção de todas as nações, e buscar algumas das notáveis mulheres que já passaram por esta competição. Os primeiros Jogos realizaram-se na Grécia Antiga no ano 776 a.C., como uma importante celebração e tributo aos deuses. Em 1896, um aristocrata francês, Barão de Coubertin, recuperou os Jogos [que foram proibidos pelo Imperador Romano Teodósio I em 393, por serem uma manifestação do paganismo]. Foi uma tentativa de reavivar o espírito das primeiras Olimpíadas, que passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos desde então (como a tradição grega), tendo sido interrompidos apenas durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.

As Olímpiadas são data marcada em todos calendários, sendo usada como espaço para confronto político, Massacre de Munique em 1972, e também como forma de reconciliação entre os povos, como a Coréia do Norte e do Sul que desfilaram sob uma única bandeira em 2000 e 2004.

E a mulher, onde entra nessa história?


Em Paris, “quer forma mais 'Chick'? - 1900, só tenistas e golfistas concorreram. O torneio de golfe foi totalmente improvisado. Tanto é que a vencedora, a norte-americana Margaret Abbott, morreu em 1955 sem saber que disputara um evento olímpico. Já o tênis foi mais organizado, e quem levou o ouro foi Charlotte Cooper, vencedora de Wimbledon em 1895, 1896 e 1898.

Em Saint Louis-1904, só houve tiro com arco. Em Londres-1908, as mulheres deram flechadas, patinaram e jogaram tênis. Em Estocolmo-1912, elas puderam pular na piscina, disputando os 100 metros livre (ouro para a australiana Fanny Durack), o revezamento 4x100 metros livre (vitória da equipe britânica) e saltos ornamentais (a adolescente sueca Greta Johansson, 17, venceu). Em Amsterdã-1928, foi quando as mulheres entraram no atletismo.

As brasileiras só surgiram no cenário Olímpico em Los Angeles-1932, a nadadora paulistana Maria Lenk foi a única moça entre 81 homens que a delegação levou para os EUA. Ela, porém, não passou das eliminatórias e só teria melhor desempenho em Berlim-1936.

No século passado, no esporte feminino muitos nomes viraram lendas, como a romena Nadia Comaneci (1ª ginasta a ganhar nota dez) e a norte-americana Florence Griffith-Joyner, a mulher mais rápida do planeta (fez os 100 m em 10s49). Ela teve uma morte precoce, em 1999, sob suspeita de utilização de doping.

E a primeira medalha de ouro conquistada por uma mulher brasileira só veio em Atlanta – 1996, com Sandra Pires e Jacqueline derrotando a dupla, também brasileira, Adriana Samuel e Mônica Rodrigues. Foi a primeira e única medalha de ouro olímpica de uma atleta brasileira.

E agora em Pequim – 2008, a primeira medalha do Brasil veio com uma mulher, Ketleyn Quadros. Ela conquistou o bronze no judô, fazendo história, por ser a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha individual.

Ps: texto escrito antes da conquista de Maurren e do vôlei feminino.

Maurren Maggi foi a primeira mulher a ganhar um ouro individual, com uma história de superação pós suspensão por doping, a atleta foi a Pequim e trouxe uma das poucas douradas que o Brasil conquistou nesses Jogos. Dando destaque também, a conquista do vôlei de quadra feminino, conseguindo o primeiro ouro, depois da traumática eliminação para as russas em Atenas 2004.