Tiramos o chapéu
“Peraí! Um dos homens contemporâneos é um espírita? Mas, eu não acredito nessas coisas!”. Bom, para o Chá das Cinco, Chico Xavier passou, independente de que religião ele seguia, o verdadeiro amor e a fraternidade para com o próximo, ideais raros hoje em dia.
Antes de achar que deva parar de ler só porque não compartilha das mesmas ideias do espiritismo, vamos conhecer (ou lembrar) desse mineiro que nasceu em Pedro Leopoldo em 02 de abril de 1910.
Seu nome de batismo era Francisco de Paula Cândido, e quando tinha 5 anos de idade, sua mãe, Maria João de Deus faleceu. Seu pai, João Cândido Xavier, era um vendedor de bilhetes e não tinha condições de cuidar de seus 9 filhos, então os distribuiu entre parentes. Chico ficou com a sua madrinha (que neste caso, esquece aquela imagem dos desenhos da Disney, pois essa é mais parente do Hellboy!), Rita de Cassia.
No tempo em que viveu com a madrinha, Chico levou garfadas na barriga e até ferida precisou lamber durante 3 sextas- feira em jejum, a mando de Rita, simpatia de uma benzedeira.
“Madrasta é outra história”
Seu pai casou-se novamente, Cidália Batista conseguiu reunir toda a família de João. Ela era o avesso, mas o avesso mesmo de Rita de Cássia, o alívio para Chico!
Para ajudar em casa, Chico que já estudava, começou a trabalhar em uma tecelagem com rigorosa disciplina, o que custou sua saúde mais tarde. Terminou o ensino fundamental, e mudou de emprego para caixeiro de vendas e mais tarde para escriturário.
Para ajudar em casa, Chico que já estudava, começou a trabalhar em uma tecelagem com rigorosa disciplina, o que custou sua saúde mais tarde. Terminou o ensino fundamental, e mudou de emprego para caixeiro de vendas e mais tarde para escriturário.
Ainda Jovem foi diagnosticado com catarata, o que o acompanhou por toda vida. Conhecido pela sua mediunidade, psicografou mais de 450 livros, o qual lhe restou muitas perseguições, e Chico nunca os maltratou, e ainda os chamavam de irmãos (até parece que eu ia me portar assim!).

Na Casa Espírita que ajudou fundar, Chico dava conselhos, alimentos e roupas, e o reconforto para qualquer pessoa que precisava. Não aceitava presentes. E nos dava um exemplo de como se portar uns com os outros, sem ofensas, brigas e discussões, e a humildade acima de tudo, sempre dizia que ele não era nada, que errava bastante e, apenas estava cumprindo o seu pequeno papel neste mundo. Sua vida não foi fácil desde a infância, e mesmo doente Chico nunca deixou de estender a mão para aquele que precisava.
O seu primeiro livro foi o Parnaso de Além Túmulo. Um dos mais conhecidos é o Nosso Lar, e o seu último livro publicado foi Escada de Luz.
E peço licença para dizer que ele cumpriu dignamente o seu papel!
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”- Chico Xavier.
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