Vou basear esse texto em um de meus personagens favoritos de Once Upon a Time, James – Príncipe Encantado/David -, mais uma série na qual me vicei em 2012. Para quem ainda não conhece, já fica aqui minha recomendação e uma pincelada da trama.
Todos lembram-se da Rainha Má da Branca de Neve? Aquela que queria ser a mais bela de todo o reino, mas foi avisada pelo espelho de que perdia para sua linda enteada... Once Upon a Time, baseia-se, em sua trama principal, na fixação da rainha por Branca de Neve. A madrasta mega evil, resolve acabar com o final feliz de Branca, e junto com o dela, o de todos os personagens dos contos de fada. Mas, como? Simples... a Rainha, ao lado de Rumpelstiltskin (difícil escrever – por isso o chamo de Rumpels) criou uma maldição, na qual todos os personagens perderiam seu final feliz, indo ao mundo real, ou seja, aqui, onde vivemos sem o final feliz.
Sente o drama, todos aqueles fofos jogados numa cidadezinha, Storybrooke, do mundo real. E sem ter a mínima ideia de quem são, verdadeiramente. Mas, não se desespere, sempre há um jeito de quebrar a maldição! Emma, filha de Branca e seu príncipe encantado (charming lindo) James, foi enviada ao mundo real, antes mesmo dos outros personagens, e é ela que tem o poder de quebrar a maldição, pena que ela nem sabe...
E daí, a série nos apresenta os personagens no mundo real e nos mostra suas histórias no mundo encantado. E já em seu primeiro episódio, somos apresentados ao lindo James, príncipe da Branca de Neve. E durante todos os episódios até aqui, eu o admiro muito. Pois ele é destemido e luta com todas suas forças por seu verdadeiro amor (true love), “o amor é a magia mais poderosa de todas”. Sério, nunca curti tanto um príncipe como curto o James. Ele não é um príncipe dos estereótipos que estamos acostumados, aquele bobão perfeito, tipo o “Charming” do Shrek. Esse tipo de príncipe sempre me levou a gostar mais do lobo mau ou do caçador – aliás, em OUAT o caçador é um arraso.
Mas, como nem tudo é perfeito. Existe o David. Como o personagem é conhecido no mundo real. E, tudo que James tem de segurança, David tem de insegurança. Ele é confuso e tem decepcionado bastante seu amor, Mary Margaret, como a Branca é conhecida em nosso mundo. David é tão falho que eu consigo acha-lo feio! (Como isso, se o mesmo ator interpreta os dois personagens?). Pois é, David é um homem real...humano. Ele não é uma história bonita, vem com todas as falhas humanas embutidas. E isso me faz refletir.
Afinal, eu bem sei, que vivemos no mundo real, e sou cética o bastante para acreditar que não há paralelos com príncipes perfeitos, aguardando para me resgatar. Então, o que nos sobra, são os “Davids”, homens reais. Com inúmeras falhas. (Só para defender o David, Mary Margaret também é bem diferente de sua personalidade original, Branca de Neve). Ou seja, eu nunca vou ser feliz...brincadeira!
Ou seja (agora de verdade), aceitar que nosso ideal de felicidade pode não acontecer é um início. Os ideais são, em sua maioria, exagerados, coisas que idealizamos como perfeitas, mas se nós mesmos não somos perfeitos, como exigir um amor perfeito? Aposto que você conhece aquele cara inteligente, bonito e que te faz rir...mas daí, de repente, ele escuta pagode. Tá vendo? Não adianta buscar a perfeição sublime, só pesar o quanto de defeito você pode aguentar.
...
O negócio é o seguinte. Relacionamentos exigem esforço e até mesmo anulação. Esforços para que nossas falhas sejam anuladas. Todo mundo pode dar o melhor de si e se desejar mesmo fazer o outro feliz, o esforço não vai ser dolorido. Ajustando-se da melhor maneira possível, para que aja o encaixe das almas. E aí que eu ainda acredito que há mesmo um “happy end” para cada um de nós, mas não vai ser fácil... e menina, não fica dormindo esperando um príncipe vir te beijar, ok?
Tem que existir o perfeito para cada um, não é? Mesmo que esse perfeito traga embutido seus defeitos...
O negócio é o seguinte. Relacionamentos exigem esforço e até mesmo anulação. Esforços para que nossas falhas sejam anuladas. Todo mundo pode dar o melhor de si e se desejar mesmo fazer o outro feliz, o esforço não vai ser dolorido. Ajustando-se da melhor maneira possível, para que aja o encaixe das almas. E aí que eu ainda acredito que há mesmo um “happy end” para cada um de nós, mas não vai ser fácil... e menina, não fica dormindo esperando um príncipe vir te beijar, ok?
Tem que existir o perfeito para cada um, não é? Mesmo que esse perfeito traga embutido seus defeitos...
2 comentários:
Não existem pessoas perfeitas; todos nós temos virtudes e defeitos. Pessoa perfeita - em termos de relacionamento - é aquela que, mesmo com suas particularidades (sejam elas positivas ou negativas), faça com que o seu par se sinta uma pessoa completa, feliz e especial. A perfeição está nos olhos de quem vê; clichê ou não, isso é uma realidade. Quem não tem um(a) amigo(a) que namora aquele "demonhu" e o(a) acha a pessoa mais linda e deslumbrante do mundo?! Coisas do coração (ou problema "cefálico-psico-visual" mesmo haha =D).
"Aposto que você conhece aquele cara inteligente, bonito e que te faz rir... mas daí, de repente, ele escuta pagode." HAHAHAHAHA
'São tempos difíceis para os sonhadores'... e as vezes é difícil abrir mão do platônico...
Postar um comentário