Assim que coloquei os olhos nessa reportagem e comecei a ler o texto, logo um sentimento de revolta tomou conta de mim.
Ao contrário do que algumas pessoas possam pensar, não foram as palavras utilizadas que causaram esse sentimento, mas os fatos que levam notícias como essas a existirem.
Apanhados pelos conflitos que tomam conta do lugar onde vivem, a população de Gaza agora também sofre com a falta de ajuda. Falta essa causada não pela ausência de pessoas e organizações dispostas a socorrê-los, mas causada pela falta de caráter e humanidade daqueles que iniciaram esses conflitos.
Um boletim divulgado pela Cruz Vermelha define a situação do lugar como "caótica e extremamente perigosa". Os ataques danificaram hospitais, prédios, mesquitas, redes de água e luz, além de equipamentos (como geradores).
É claro, que "problemas" como esses já são esperados em guerras. Mas, então porque não deixar que essas pessoas sejam atendidas?????
Os combatentes têm impedido o atendimento, e médicos e voluntários já morreram. Relatos do grupo Save the Children afirmam que os ataques e embates tornaram as ações de ajuda perigosas.
E sabe quem são as mais prejudicadas nessa história? As crianças. Vivendo, ou melhor, tentado sobreviver em temperaturas que chegam à zero grau centígrados durante a noite, milhares de crianças e recém-nascidos correm o risco de morrer por hipotermia.
Ainda segundo a ONG Save the Children, as famílias são forçadas a deixar abertas as janelas para evitar que os vidros quebrem com a força dos bombardeios tornando impossível o aquecimento.
Ou seja, mais uma vez os mais frágeis, delicados e indefesos, aqueles que nem deveriam saber que o sofrimento e a maldade existem, são os que mais sofrem nesse mundo.
O mundo só poderá ter um futuro de paz, repleto de amor e alegria, se as nossas crianças forem preservadas, cuidadas e amadas. Como esperar um futuro, se aqueles que deveriam transformá-lo podem nem mesmo chegar a vivê-lo?
"De todos os presentes da natureza para a raça humana, o que é mais doce para o homem do que as crianças?" (Ernest Hemingway)
Com informações da EFE e da Reuters.
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