
João Amâncio, 35, e Edson Paulo Torres, 42, estão juntos há 17 anos e viviam com as crianças desde 2006. Com idades de 7 a 12 anos são negras e consideradas velhas, viviam em um abrigo e os únicos a quererem adotada-las foram João e Edson.
Segundo o juiz da Infância e Juventude Paulo Cesar Gentile, (que concedeu a adoção)"Não é uma adoção corriqueira, mas não encontrei nenhum óbice legal. Concedi a adoção porque criou-se laços de afetividade e as crianças estavam emocionalmente bem", afirmou Gentile.
De acordo com o casal a rotina da casa mudou, tiveram que comprar um carro maior, construir um quarto de meninas e um para os meninos. Afirmam também que as crianças melhoraram, Suellen,12, deixou de ter desmaios. Caroline, 10, que se mordia e arranhava, hoje vai bem na escola. A caçula, Beatriz, não tem mais sonos turbulentos. E Willian, 7, parou de mexer na mochila dos colegas de classe.
Bom, na visão da sociedade isso é uma violação das regras. Mas vamos pensar um pouco, são quatro crianças, negras, e já grandinhas, sabemos que para adoção muitos pais preferem bebês e de pele clara. Então é preferível que estas quatro crianças fiquem no abrigo até completar a maior idade, sendo privada de carinho e amor? Não que no abrigo elas não tenham, mas acaba sendo diferente de amor de família.
E a figura materna, como fica na cabeça das crianças?
Pois é pensei nisso também.... mas ainda sem um argumento convincente, acho válido que essas crianças sejam adotadas com todos os critérios que são usados no processo de adoção.
E você o que acha?
fonte: Folha de São Paulo
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