segunda-feira, 30 de maio de 2016

GOT – “Burn them all” – 6x06: Blood of my blood

O episódio mais arrastado desta ótima 6ª temporada nos traz boas surpresas e desenvolvimento de plots da maneira que Game of Thrones sempre fez, aos poucos. Se ficamos mals acostumados com os choques da temporada, “Blood of my blood”, caminha em ritmo mais lento, mesmo assim, não menos importante, nada pode ficar para trás nesta série.

Muita gente, assim como eu, não percebeu a importância das visões do Bran no início do episódio, acontece que ali, foi mostrado passado, presente e quem sabe... futuro, fora a revelação sobre Tio Benjen, olha só, mais dois Starks reunidos e claro, destaque para a cena final da conquistadora Daenerys Targaryen, em um episódio que vimos o Rei Louco de relance e toda a cena de sua morte pela mãos do Kingslayer Jaime Lannister.

Vamos ao episódio...

Norte da Muralha

Começamos de onde paramos no episódio anterior, Meera com muito esforço arrasta um Bran ainda desacordado por visões. Essas visões passam, propositalmente, muito rápido por nós e vimos o Rei Louco, toda sequência de sua morte (eu não vi de primeira), corvos, fogovivo, muito fogovivo, “burn them all” (“queime todos” – a famosa frase de Aerys), Ned pergunta pela irmã, aparece “a cama de sangue”, acontecimentos do Casamento Vermelho, Bran caindo da torre, Ned morrendo, o nascimento dos dragões, o nascimento do bebê white walker, Jon contra os whites, Bran tocado pelo Rei da Noite, fogovivo... dragão sobrevoando Porto Real (?). 

Ou seja, fomos brindados com uma sequência incrível e nem percebemos. E aí, como já esperava, aparece alguém para salvar Bran e Meera, afinal, eles não iriam conseguir sozinhos, sorte que “cold hands” (mãos frias) estava lá. Mais uma teoria de fãs confirmada pelos produtores, Benjen Stark é o cold hands, ao menos na série. Parece que as filhas da floresta utilizaram o vidro do dragão para salvá-lo, bem interessante. Gostei do aspecto meio morto dele. Agora, o novo corvo tem um grande aliado para levá-lo onde quer que ele tenha de ir.

Braavos

O retorno de Arya (?). Parece que Ninguém achou mais interessante ser outra pessoa. O encanto da arte fez os olhos da pequena Stark brilharem e ser Mercy é mais interessante para ela. Fora que Mercy julgou não ser justo matar a atriz que interpreta Cersei (olha a ironia) e afinal, decide não passar no teste. Resgata Agulha e torna-se Arya ou Mercy, vai saber. Só que não será assim tão fácil, aquela menina que nunca sei o nome, só estava esperando Arya vacilar e agora, pode ir lá (tentar) matá-la. Interessante que vai ser uma luta às escuras e Ninguém já foi cega. Provavelmente a Stark fugirá com a companhia de teatro...

Monte Chifre

Rico. Sam é muito rico! Ou seria se seu pai tivesse qualquer apreço por ele. Fiquei encantada com a beleza do lar dos Tarly, assim como Gilly. Acontece que Sam já sabia que não seria bem recepcionado por seu progenitor. Mas sua mãe e irmã foram bem gentis, inclusive com o bastardo loirinho de Sam. Gilly tomou um banho de loja e ficou toda desquilibrada em cima do salto, quem nunca? E daí, a torta de climão foi servida no jantar. Foi uma sequência excelente de insultos gratuitos, vindos de Randyll Tarly e piorou muito quando a selvagem sem querer, revelou sua origem ao tentar defender um Sam acuado. 

Na verdade, toda a cena em Monte Chifre e essa viagem até lá só serviu para uma coisa: a espada de aço valiriano da família, Heartsbane (Veneno do Coração). Samwell rouba a espada que seu pai tanto se orgulha e ainda leva com ele a selvagem e o bebê. Sabemos que aço valiriano é o único material, além de vidro de dragão, que pode matar os Whites, e o desvio no caminho de Sam aconteceu somente para que ele tivesse essa espada em mãos.

Porto Real

Uma ótima cartada do Alto Pardal. Ainda assim, algo me diz que a rainha Margaery esteja armando algo para livrar o irmão, mas fica difícil imaginar exatamente o quê. Quando finalmente achamos que teríamos ação pelos lados da coroa, o exército Tyrell e Jaime se juntaram só para passar carão. Mesmo com a bela cena de Jaime subindo a escada com cavalo, foi bem decepcionante não rolar uma luta. O Alto Pardal, junto com a rainha(?), acabou convencendo o rei Tommem e agora a Fé e a Coroa agem juntos. (Cara, nada de bom pode sair da união da Igreja com o Estado, não é mesmo bancada evangélica?).

Ao menos, de tudo isso, tivemos Jaime deslocado para um plot mais interessante e lá vai ele à frente do exército Lannister tentar retomar Correrrio. Aliás, os Frey foram mostrados numa pincelada, parece que a Irmandade sem Bandeiras aparecerá em breve, será que teremos Lady Stoneheart???

Saindo de Vaes Dohtrak

A conquistadora Daenerys, nascida na tormenta, mostra-se sensitiva com relação ao seu filho rebelde, sente a presença de Drogon e somos presenteados com mais uma cena de efeito. Achei interessante a cara de Daario a olhando, será que a grande Khaleesi está próxima de ser traída por amor? Não confio nesse homem. 

Fora isso, Drogon está gigante e foi bem maravilhoso ver Danny montada no dragão, se os dothrak respeitam quem monta cavalo, imagina quem monta dragão. Com mais um bom discurso, é hora da rainha ir tomar o que é dela!

Ainda sobre as visões de Bran


O fato de a série ter se esforçado para mostrar tantos pequenos detalhes, inclusive o assassinato do Rei Louco e sua obsessão por fogo (que não são exatamente pequenos detalhes) é algo que provavelmente ainda vai se amarrar e ser justificado até o fim da temporada, assim como a visão pouco reveladora que tivemos (por enquanto) da Torre da Alegria. Por isso, é bom prestar atenção a estes detalhes, e também ao fato de que Bran, agora, sabe de tudo, inclusive dos dragões e Daenerys. Essas informações nunca estão ali sem propósito.




2 comentários:

Andre Batista disse...

Episódio morno? Arrastado? Foi um dos melhores episódios da temporada, se não o melhor! Além de revelar muuuuuuita coisa, ainda abriu muitos caminhos legais (tanto pra TV alcançar os livros em algumas situações quanto para novas aventuras (muito loucas, com uma turminha do barulho!)).
Deixo aqui minha opiniãozinha de nada: Ao norte, já esperávamos uncle Benjen. Preciso reassistir 14 vezes, pausando, para entender as visões e falar sobre.

Ao sul, o desapontamento da quase-guerra e a ambiguidade: a Rainha Velhona dizendo que perdeu do pardal, sendo que a Rainha Margarida ganhou o exército do pardal, a liberdade do irmão e a cabeça do rei.

Sam só foi lá pegar a espada e reforçou minha ideia: é ele quem vai comandar a Muralha contra os Outros, assim que voltar.

Lá fora um discursinho chato da Nascida da Tormenta pra reforçar o que já sabíamos, dispensável.
Maaaaaas: a menina do deus de muitas faces não disse que vai matar a Arya, disse "Você prometeu." Prometeu o que? Não confio nesses meio-diálogos. "Não deixe ela sofrer". Como? Com uma morte rápida? Se eu tivesse fichas, apostaria em outro caminho pra esses três...

Pitta disse...

E sobre Bran ser todos os Brans
e ser o Último Herói
E SER AZOR AHAI!?
Meu único pedido, que não estraguem tudo com essas alterações do passado.
ou melhor, que estrague! E Martin ria muito da TV e termine sua história de forma mil vezes melhor...
não sei, tô indeciso aqui hahaha